30 de janeiro de 2011

Por que há tantas diferenças no custo de medicamentos para o controle da hipertensão?

CUSTO DE MEDICAMENTOS

Por que há tantas diferenças no custo de medicamentos para o controle da hipertensão?

A hipertensão arterial é uma doença muito antiga, na maioria das vezes sem causa aparente, e somente existe graças a um caráter genético; portanto, chamamos de hipertensão primária. Isso significa que não tem cura, mas tem tratamento, que na maioria das vezes aliamos às medidas não farmacológicas, tais como perda de peso, parar de fumar, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas e reduzir a quantidade de sal na alimentação. Muitas vezes, quando tomamos todos esses cuidados, mas a pressão arterial não reduz o suficiente para atingir os valores ideais, necessitamos da introdução de medicamentos anti-hipertensivos, isto é, aqueles que podem abaixar a pressão arterial.
A comunidade cientifica nacional e internacional tentam, ao longo dos anos, desenvolver o medicamento ideal para este tratamento, o qual aliaria baixo custo, poucos efeitos colaterais, dose única diária, efeito duradouro nas 24 horas do dia e também proteger o coração, rins, cérebro e outros órgãos afetados pela hipertensão.

29 de janeiro de 2011

Quando Suspeitar de Hipertensão Secundária?

Quando suspeitar de hipertensão secundária?
Em cerca de 90% dos hipertensos a causa não pode ser especificada e, por isso, é chamada de hipertensão primária. Em 10% dos hipertensos a causa está relacionada a um só fator que, muitas vezes, pode ser removido e a hipertensão curada. São as chamadas hipertensões secundárias a fatores hormonais, renais, circulatórios, ventilatórios etc. Os rins podem determinar uma hipertensão por glomerulonefrites (inflamações), múltiplos cistos que dificultam a filtração, estenoses (entupimentos) nas artérias renais, infecções repetidas por refluxo urinário e a própria insuficiência renal. Glândulas, como a supra-renal ou adrenal, podem ter doenças que elevam a pressão: o aldosteronismo (excesso de produção de aldosterona), o feocromocitoma (excesso de catecolaminas), síndrome de Cushing (aumento de cortisol), entre outras disfunções. Alterações da função da tireoide também podem alterar a pressão. Tumores endócrinos podem produzir doenças como a acromegalia, Cushing central ou ectópico que cursam com elevação pressórica. Alterações circulatórias, como a coarctação da aorta e vasculites, assim como distúrbios respiratórios (apneia do sono), são também causas de hipertensão. Alguns medicamentos, o abuso do álcool e uso de drogas ilícitas podem levar à hipertensão.
Indícios que alertam para uma causa secundária são: hipertensão resistente e de difícil controle, hipertensão em crianças e jovens, hipertensão de aparecimento tardio (após os 60 anos), alterações metabólicas (potássio, hormônios, má função renal etc.), aparecimento de sinais externos de doenças das glândulas (obesidade, manchas, estrias, pelos, cãibras, crises de taquicardia associadas à hipertensão etc.), roncos e apneias no sono, além de sinais detectados ao exame médico (ausência de pulsos nas extremidades, massas palpáveis etc.). Em muitos desses casos, há a necessidade de uma avaliação médica especializada .

Bomba Infusora de Insulina - O que é? e suas Vantagens

O que é e como funciona
A bomba de infusão de insulina é um aparelho do tamanho de um Pager ligado ao corpo por um finíssimo cateter com uma agulha flexível na ponta. A agulha é inserida na região subcutânea do abdômen ou da coxa, e deve ser substituída a cada dois ou três dias para evitar obstruções.
Não é uma bomba inteligente, isto é ela não mede a glicemia ou diz quanto de insulina deve ser usada.A dosagem da glicemia permanece sendo realizada através do glicosimêtro e não pela bomba.
O funcionamento dela é simples, liberando uma quantidade de insulina basal, programada pelo médico, 24 horas por dia, tenta imitar o funcionamento do pâncreas de uma pessoa comum, no entanto a cada refeição é preciso fazer o calcúlo da quantidade de carboidratos que serão ingeridos ( a conhecida contagem de carboidratos ) e programar o aparelho para lançar uma quantidade de insulina rápida ou ultra-rápida no organismo.
Quem pode usar?
O candidato ideal para usar a bomba de insulina é aquele que :
Consegue medir a glicemia capilar no mínimo 4 vezes por dia
Na fase de ajuste de doses de insulina a serem usadas na bomba, passe a medir no mínimo 6 vezes por dia.
Segue as recomendações médicas e mantém contato com a equipe responsável pela bomba, seguindo a dieta recomendada pela nutricionista, inclusive respeitando as quantidades.
Tem condição financeira para custear.
Está disposto a usar o aparelho 24 horas por dia junto ao corpo.
Mas principalmente está disposto a passar por um processo de educação em relação ao diabetes.
Tem diabetes tipo 1
Prática atividade física.
Vantagens no uso
As principais vantagens com o uso da bomba são :
Maior flexibilidade de horário das refeições
Se for usada de maneira adequada a bomba reduz o risco de hipoglicemias, e a longo prazo as complicações decorrentes do diabetes.
Melhora do controle glicêmico e níveis de hemoglobina glicosilada
Se consegue melhor controle do chamado fenômeno do amanhecer, responsável pela elevação da glicemia entre as 4 e 8 horas da manhã, que causa hiperglicemia se o diabético não tiver calculado a dose de insulina na noite anterior, ou não se levantar de madrugada para administrá-la. Com a bomba esse problema é resolvido
No entanto mesmo com todas essas vantagens se o diabético for obeso, ingerir grande quantidade de alimento ou açucares simples, não fizer exercícios físicos, não medir a glicemia na quantidade de vezes indicada, ou decidir determinar ele mesmo a quantidade de insulina utilizada, não existe muita vantagem no uso da bomba.

Mesmo com toda tecnologia o acompanhamento médico jamais deve ser esquecido.

Cuidados no Diabetes - Entenda o que é o exame de hemoglobina glicosilada ( HbA1c )

A Hemoglobina glicosilada (HbA1c) é um exame freqüentemente solicitado a pacientes com diabetes melito. É uma forma importante de medir a glicose do paciente através do exame de sangue. Ao contrário da glicemia, que mede o nível de glicose no momento da coleta do sangue, a HbA1c mostra o controle do paciente diabético nos últimos três meses.Desta forma, o paciente com dificuldades de adesão à reeducação alimentar, exercícios e medicações exigidas pelo tratamento, mas que muda seus hábitos, perto da época do exame, pode ter uma glicemia de jejum próxima ao normal. No entanto, a HbA1c estará elevada, mostrando que, na verdade, o diabetes daquela pessoa não está controlado.
HbA1c e os valores de referência
Sempre que for dosada A HbA1c, é fundamental saber o valor de referência do método utilizado. Pacientes bem controlados mantêm a HbA1c até 1,0 - 1,5 % acima do limite superior (valor absoluto). Exemplo: se o valor de referência for de 2,6 a 6,2 %, o paciente terá um bom controle se tiver sua HbA1c até 7,2 a 7,7%.
Evitando complicações
As chances do diabetes melito desenvolver complicações crônicas, como insuficiência renal, cegueira e infarto agudo do miocárdio, são diretamente proporcionais aos níveis de HbA1c. Isso significa que quanto mais alto o resultado do exame, maior o risco. Portanto, é fundamental que o diabético mantenha seu controle baseado no exame. Pacientes bem controlados podem fazer dosagens a cada três meses. Nos diabéticos mal controlados esse intervalo deve ser menor.

28 de janeiro de 2011

Hipertensão e Hereditariedade

Se meus pais ou irmãos são hipertensos, eu também serei?

O aumento da pressão arterial ao longo da vida é um problema que pode aumentar as chances de os indivíduos apresentarem, principalmente, problemas cardíacos, cerebrais e renais. Todos eles relacionados a problemas em nossas artérias.

Pensemos no nosso corpo como um edifício e que nossas artérias são os encanamentos do prédio. Nosso 'sistema hidráulico' não gosta de trabalhar com pressões mais altas. Caso isso aconteça por um período prolongado, nosso encanamento, ou seja, nossas artérias ficarão doentes. Por essa razão é que os hipertensos têm mais chances de desenvolver problemas de saúde ao longo do tempo.

Mas, por que algumas pessoas aumentam a pressão ao longo da vida? Na grande maioria das vezes não podemos encontrar apenas uma explicação. Além da idade, vários fatores relacionados ao organismo de cada um e a fatores do meio ambiente, principalmente a alimentação, vão determinar se uma pessoa irá ou não ficar com a pressão mais alta. Aspectos genéticos determinarão como cada um desses fatores irá influenciar no aumento da pressão. Se nossos familiares mais próximos são hipertensos, não necessariamente seremos hipertensos, mas isso aumenta a nossa chance. Portanto, diante de uma história de hipertensão na família, cabe a nós um cuidado especial nos outros fatores que podem influenciar o aumento da pressão ao longo da vida.

Forma Correta de Medição da Pressão Arterial


É possível que o profissional de saúde realize a medida da pressão arterial de modo incorreto?

É possível que a pessoa que mede a pressão arterial use técnica não apropriada ou realize a medida de forma imprecisa. Por isso, devem ser seguidas normas relativas ao posicionamento do paciente, posição do braço, condições locais em que a aferição esteja sendo realizada e a técnica da medida que evitem, ao máximo, leituras incorretas da pressão arterial. Para que a medida da pressão seja considerada um “padrão ouro”, ou seja, para que a aferição garanta a máxima exatidão dos valores corretos da pressão, as normas devem ser sempre seguidas e os profissionais que a executem devem ser treinados da melhor forma possível. Devemos também lembrar que os aparelhos utilizados devem ser calibrados e revisados periodicamente (pelo menos, a cada seis meses) para garantir a expressão verdadeira dos valores obtidos da pressão arterial.

23 de janeiro de 2011

Por que a hipertensão causa demência?

Inicialmente devemos ter consciência de que o portador de hipertensão arterial não alcança a cura de sua doença, porém, sim, o controle, através de disciplina na observância da mudança no seu estilo de vida e na tomada contínua do seu medicamento hipotensor. Dessa maneira o hipertenso, conforme vários estudos têm comprovado, reduzirá as complicações causadas pela hipertensão principalmente nos órgãos alvo, como o coração, os rins e o cérebro.
O objetivo do tratamento é permitir ao paciente ter uma vida normal, a fim de minimizar o risco cardiovascular, propiciando um aumento na duração da vida, bem como em sua qualidade.
Uma das complicações da hipertensão arterial em nível cerebral é o da demência, que constitui a deterioração progressiva e irreversível das funções intelectuais, resultante de lesões cerebrais. No quadro demencial a função cognitiva que mais precocemente começa a se manifestar é a da memória. Os quadros de hipertensão sistólica, diastólica, da pressão de pulso e em especial o da hipertensão sistólica isolada têm forte preditor como agente causal de doença aterosclerótica difusa em pequenas artérias cerebrais que pode levar à atrofia mesangial temporal, demência vascular e à doença de Alzheimer.
Esse processo costuma ter essa evolução principalmente naqueles hipertensos que, desde sua meia idade, por volta dos 40 e 50 anos de idade, não conseguem um bom controle em seus níveis da pressão arterial, trazendo-a para 120/80 mmHg.
Outra condição fortemente correlacionada a lesões cerebrais é a dos pacientes hipertensos que perdem sua capacidade de ter uma queda noturna fisiológica da sua pressão arterial, persistindo assim com valores elevados no período do sono, podendo dessa forma evoluir para quadros de demências, quer seja da forma vascular, quer a de Alzheimer.

Quais os alimentos ricos em sódio (sal)?


A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que acomete os vasos arteriais do organismo, tornando-os mais rígidos. Essa alteração aumenta a resistência ao trabalho do coração, que é de contrair-se para promover a adequada distribuição do sangue e seus nutrientes aos diversos órgãos do corpo humano.
Desde os primórdios da civilização o sal tem tido uma importância fundamental. Era utilizado essencialmente na conservação dos alimentos, hábito que persiste até os dias de hoje, na conservação de peixes e carnes.
Com o passar dos tempos o sal foi agregado à alimentação para ressaltar o sabor dos alimentos; basta lembrar o sabor de um churrasco com sal grosso e aquele feito sem sal, que diferença! E o sal nas saladas torna-as deliciosas, mas um perigo.
Os alimentos, de modo geral, têm sal em si, e os de origem animal são mais ricos que os de origem vegetal; a crença de que acrescentar sal a eles vá aumentar seu sabor é ilusão: esse hábito só acentua o salgado ao sabor dos alimentos.
O ideal de consumo de sal para nós humanos está entre 1,8 g e 2,3 g ao dia. Isso é importante porque o sal retém líquidos, mantendo assim nossos níveis de pressão arterial. As coisas se complicam quando esse sal da nossa dieta vem em quantidade maior ou exagerada, há um excesso de água no nosso organismo e consequentemente aumento da pressão arterial.

Estresse pode aumentar a pressão arterial?


O estresse é definido como um processo patológico resultante de uma resposta corporal a fatores externos que resultam em uma modificação de seu equilíbrio. Uma dessas modificações corporais está relacionada à pressão arterial, que pode subir quando o individuo é submetido a fatores externos, que o levam a ter medo, angústia e raiva.
Essa modificação na pressão arterial é produzida por estimulação do sistema nervoso, que produz substâncias que são liberadas pelo organismo, quando este é submetido a esses fatores externos para que possa lutar ou fugir, ou seja, tenha capacidade de reagir a esses estímulos nocivos, defendendo-se. Essas substâncias, a adrenalina e a noradrenalina, aumentam a pressão arterial de forma aguda e, quando liberadas pelo organismo com uma frequência muito alta, podem fazer com que algumas pessoas tornem-se hipertensas ao longo do tempo.

Por que estamos engordando?

A cada ano que passa estamos engordando mais. Novos estudos mostraram que cerca de 30% das mulheres e 15% dos homens brasileiros já são considerados obesos e têm riscos para outras doenças como diabetes, infarto do coração e AVC (derrame cerebral). Esse movimento de ganho de peso vem ocorrendo na maior parte do mundo e a causa disso todo mundo já sabe: estamos comendo demais e gastando de menos.
Alimentos ricos em carboidratos (açúcares) e gorduras possuem um alto valor energético e são os mais consumidos recentemente. São capazes de nos fornecer energia por muito tempo. Exemplo: um copo de refrigerante de 500 ml tem em média 300 calorias o que é equivalente a 1h e 30min de corrida.
Como quase ninguém tem hábitos de maratonistas ou tem trabalho que requer intensa força física e quase todos tem dietas calóricas o excesso de energia se transforma em gordura e se acumula no corpo.
Mas por que o nosso organismo, tão complexo e inteligente, comete esse erro em guardar energia?
O ser humano só conseguiu sobreviver aos períodos de fome (durante o processo evolucionário) e chegou onde estamos hoje, porque o nosso corpo estocava energia, na forma de gordura, nos tempos em que havia comida farta e usava essa energia nos tempos de carência alimentar.
Agora, porém, com excesso da quantidade de alimentos, o tiro saiu pela culatra e o que era vantagem, se tornou um dos maiores problemas de saúde.
Sobra comida, altamente calórica, fazemos muito menos atividade física do que há 30 anos atrás e em conseqüência pagamos o preço engordando....

Você tem diabetes e seu ombro dói?

Pode ser que você tenha a síndrome do ombro congelado ou Capsulite Adesiva do Ombro.
Dor no ombro, às vezes irradiando para o pescoço, com enrijecimento da musculatura desta região, e dificuldade para a movimentação do ombro são os sintomas mais importantes dessa patologia que acomete 5 em cada 100 pessoas, podendo afetar até 20 em cada 100 pessoas com diabetes.Embora essa doença não seja incomum, ela é ainda muitas vezes não diagnosticada, levando a muito sofrimento e à longa procura de diagnóstico.
As causas da Capsulite Adesiva do Ombro não são bem conhecidas. Ela aparece tanto em pessoas com diabetes do tipo 1, como de tipo 2, mais frequentemente nas mais idosas e com maior tempo de diabetes. Geralmente acomete um ombro, podendo mais raramente comprometer os dois. Outras causas podem ser responsáveis por essa alteração do ombro, tais como contusão local, cirurgia prévia de ombro e outras doenças crônicas.
O tratamento pode ser feito, inicialmente, com fisioterapia e antiinflamatórios. Se só isso não for suficiente, outros tratamentos mais agressivos são a aplicação de injeção de corticóides, dentro da articulação do ombro e, em último caso, cirurgia ortopédica por artroscopia.
Observa-se que, nos casos de aplicação de corticóide intraarticular, deve-se medir a glicemia mais vezes por dia, ajustando a medicação para diabetes, pois corticoides aumentam os níveis de glicose no sangue.
Recomenda-se iniciar o tratamento no início da doença, assim as chances de cura são maiores.

Estudo sueco investiga por que alguns diabéticos não têm complicações

Cerca de 15% ficam livres de doenças renais, lesões oculares, ataques cardíacos e derrames

Muitas pesquisas têm sido realizadas para descobrir os motivos pelos quais as pessoas com diabete desenvolvem complicações. Agora, cientistas fazem a pergunta inversa: eles querem saber por que alguns pacientes não têm essas complicações. O que é que os protege? O estudo Prolong (de "PROtetor da LONGevidade") pretende responder à questão.
José Patrício/AEPesquisa piloto avalia quem é paciente há mais de 30 anos
"A maioria dos diabéticos, ao longo dos anos, desenvolve complicações graves ou fatais, mas entre 10% e 15% estão livres. Eles são os únicos em que estamos interessados", afirma Valeriya Lyssenko, que conduz o estudo juntamente com Peter Nilsson, ambos do Centro de Diabete da Universidade de Lund, na Suécia.
As principais complicações da diabete incluem doenças renais (nefropatias), lesões oculares (retinopatia), ataques cardíacos e derrames.
Artérias rígidas e açucaradas
Apesar de décadas de intensa pesquisa sobre as complicações da diabete, esses mecanismos fundamentais ainda não são totalmente conhecidos. Também não é possível prevenir ou tratar os danos aos vasos sanguíneos que atingem a maioria dos pacientes.

Saiba exatamente o que é o colesterol, os tipos existentes e como cuidar para que ele não aumente

O que é o Colesterol?
O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente em nosso organismo, fundamental para o seu funcionamento normal. O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. Nosso corpo usa o colesterol para produzir vários hormônios, vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. 70% do colesterol é fabricado pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% vêm da dieta.
Por que é importante entender o colesterol?
Quando em excesso (hipercolesterolemia), o colesterol pode se depositar nas paredes das artérias, que são os vasos que levam sangue para os órgãos e tecidos, determinando um processo conhecido com arteriosclerose. Se esse depósito ocorre nas artérias coronárias, pode ocorrer angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. Se ocorre nas artérias cerebrais pode provocar acidente vascular cerebral (derrame).
Portanto o colesterol alto é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Quais são os tipos de colesterol?
Existem 2 tipos de colesterol no sangue. O LDL colesterol (low density lipoprotein) também chamado de "mau" colesterol, que promove o depósito da gordura nas paredes das artérias e corresponde a 75% do total do colesterol em circulação. Quanto maior o LDL-C, maior o risco de problemas.
O HDL colesterol (high density lipoprotein), também chamado de "bom" colesterol, transporta o colesterol das células para o fígado, eliminando-o pela bile e fezes. Fornece proteção contra a arteriosclerose e, se o seu nível está baixo, o risco de doença cardiovascular aumenta.

O alcoolismo faz mal à saúde, mas quem abusa do álcool só nos finais de semana também aumenta os riscos cardíacos

Bebedeiras nos fins de semana aumentam o risco cardíaco, diz estudo
Homens de Belfast, Irlanda do Norte, local em que se costuma beber grandes quantidades de bebidas alcoólicas nos fins de semana, são muito mais propensos a sofrer complicações cardiovasculares do que os homens franceses, cujo consumo total de álcool costuma ser maior,no entanto, é distribuído uniformemente ao longo da semana.Esta é a principal constatação de pesquisadores franceses da Universidade de Toulouse (França).
Um estudo que incluiu cerca de 10.000 homens de meia-idade descobriu que os homens de Belfast apresentavam um risco relativo 76% maior de sofrer um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou morte de origem cardíaca, quando comparados com os homens franceses da mesma idade, após o ajuste de outros fatores de risco cardiovascular.

Cuidados com o sal na dieta

O consumo elevado de sal pode ser fator de risco para o desenvolvimento de algumas doenças crônicas, devendo ser um ingrediente controlado no preparo e adição aos alimentos, além dos produtos indutrializados. Os cuidados podem prevenir doenças e devem ser rigorosos em pessoas que já sofrem de alguma patologia relacionada ao consumo excessivo do sal, como hipertensão ou problemas renais.
Estudo recente avaliou o consumo de sal de uma população de jovens entre 18 e 20 anos, através da análise da excreção urinária e medidade de sódio e potássio e consumo alimentar. De acordo com os resultados o consumo de sal entre os jovens era alarmante e não cumpriam as recomendações atuais para limitar o consumo de sal.
Outro estudo avaliou pacientes em estágio final da doença renal crônica, com restrição de sal, dentre outras, onde foi avaliado que os sintomas depressivos estavam associados em parte da população estudada, ao abandono da dieta.
O sal melhora o sabor dos alimentos e deste modo, o consumo alimentar. A necessidade de retirar o sal da alimentação prejudica o consumo alimentar. Deste modo, o consumo adequado de sal durante a vida pode prevenir o desenvolvimento de doenças que necessitem sua restrição. Deve haver maior rigor no teor de sal dos alimentos processados e prontos para consumo, além da orientação sobre o uso so sal no dia-a dia da população, visando a prevenção das complicações causadas por seu consumo excessivo durante a vida.

22 de janeiro de 2011

Diabetes - Frases


A doença cresce no vácuo da desinformação e da falta de tratamento
Em poucos dias, a acidose e a hiperglicemia podem levar ao coma diabético
Obesidade e sedentarismo são as principais causas da diabete tipo 2
A diabete é hoje a doença crônica que mais mata no mundo
A palavra mágica para quem tem medo de diabete: prevenção

Diabete, o novo mal do século


Trata-se de uma epidemia que já atinge 350 milhões de pessoas. E que se expande rapidamente à medida que a população envelhece. Só que pouca gente sabe disso e menos gente ainda se preocupa com essa grave doença que está diretamente relacionada com o estilo de vida. Saiba como não ser a próxima vítima.

Era o século II, nos primórdios da Era Cristã, quando o grego Arateus da Capadócia resolveu deixar para a posteridade uma descrição detalhada daquela doença estranha, que acometia um grupo pequeno de pessoas e provocava sede excessiva, boca seca, perda de peso e urina abundante. “Os pacientes nunca param de produzir água e o fluxo é incessante como a abertura de aquedutos”, escreveu Arateus. “Não se consegue impedi-los de beber ou de urinar.” Num lampejo de inspiração, Arateus chamou a tal doença de diabetes. Em grego, diabetes quer dizer “passar por”, “fluir através” – como se o líquido ingerido simplesmente passasse por dentro do organismo para sair logo depois. “O diabetes é uma doença terrível, não muito freqüente entre os homens, sendo um derretimento da carne e dos membros para dentro da urina”, afirmou.

21 de janeiro de 2011

Passar muito tempo sentado causa doenças do coração

Uma pesquisa publicada este mês no Journal of the American College of Cardiology mostra que pessoas que passam menos de duas horas do dia assistindo TV, jogando videogames ou usando o computador tem menos risco de sofrer problemas cardíacos graves envolvendo hospitalização, morte ou ambos. O estudo sugere que fatores metabólicos podem explicar a conexão entre os períodos prolongados de tempo em que a pessoa fica sentada e os riscos para a saúde do coração.
O risco de problemas cardiovasculares aumenta em 125% em pessoas que passam mais de duas horas em frente a uma tela. Esses dados são independentes de outros fatores como hipertensão, se o indivíduo é fumante e/ou se pratica exercícios.
O Dr. Stamatakis, responsável pela pesquisa, diz que permanecer sentado durante muito tempo é um hábito conveniente e fácil. “De acordo com o que sabemos até agora, esses riscos para a saúde podem não ser aliviados por exercícios”, ele afirma. O próximo passo da pesquisa é descobrir outros danos causados ao corpo humano por esse tipo de situação, analisar os efeitos que exercícios podem exercer e definir atitudes que possam alterar esse hábito, aumentando o tempo que indivíduos passam realizando atividades físicas.

Ter pais fumantes aumenta o risco de pressão alta em crianças

Um estudo realizado na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, revelou que ter pais fumantes não prejudica apenas os pulmões das crianças, mas pode também afetar suas condições cardiovasculares futuras.
A pesquisa revelou que fumar passivamente aumenta em 21% o risco de pressão alta em crianças de 4 a 5 anos de idade, e que algumas das crianças analisadas já sofrem desse mal. Os resultados apontaram que mães fumantes tem mais impacto sobre seus filhos, provavelmente porque elas passam mais tempo fumando em casa do que os pais, que fumam mais no ambiente onde trabalham.
Os pesquisadores afirmam que ambientes livres de fumaça de tabaco ajudam a preservar a saúde cardiovascular dos adultos e também das crianças, e que esse hábito saudável deve ser incentivado principalmente em casa.

Ter muitos filhos pode aumentar o risco de derrame das mulheres

Mulheres que têm mais filhos apresentam uma característica que podem deixá-las mais propensas a sofrer um derrame, segundo estudo publicado na edição de junho da revista Stroke. De acordo com os autores, aquelas que tiveram mais filhos teriam uma taxa mais rápida de acúmulo de placas nas artérias do pescoço. Entretanto, ainda não está claro se esses resultados representariam maiores riscos de derrame em longo prazo.
Diversos estudos anteriores já sugeriam uma relação entre a quantidade de filhos e o risco de doença cardíaca e derrame para a mulher mais tarde. E essa relação poderia ser parcialmente explicada por fatores como ganho de peso e hábitos do estilo de vida. O novo estudo, portanto, traz evidências inéditas, associadas à gestação, que podem ajudar a explicar o possível maior risco das mulheres com muitos filhos.
Avaliando exames de ultrassom da artéria carótida de pessoas com idades entre 20 e 50 anos, pesquisadores australianos observaram um aumento da espessura íntima-média da artéria do pescoço - um indicador de acúmulo de placas nas artérias, que podem, em longo prazo, levar ao derrame - tanto em homens quanto nas mulheres em um período de seis anos: cerca de sete micrômetros por ano nas mulheres e nove para os homens. Entretanto, os resultados indicaram que esse espessamento era mais rápido para mulheres que tinham filhos: com a progressão aumentando em 7,5 micrômetros por filho.

A importância da Contagem de Carboidratos no Diabetes.

Existem vários métodos pelos quais as pessoas com diabetes podem planejar sua alimentação e manter os níveis de glicemia o mais próximo do normal possível, juntamente com a medicação e atividade física. Um desses métodos é a Contagem de Carboidratos.
A Contagem de Carboidratos é uma estratégia nutricional, onde contabilizamos os gramas de carboidratos consumidos nas refeições e lanches, com o objetivo de manter a glicemia dentro de limites convenientes. A razão pela qual você deve focalizar em contar gramas de carboidratos é porque os carboidratos tendem a ter maior efeito na sua glicemia.
Quando você entende como contar carboidratos, você tem uma maior variedade na escolha dos alimentos que compõem o seu plano alimentar. E também, pode controlar sua glicemia mais precisamente.
Esta estratégia nutricional pode ser utilizada por qualquer pessoa com diabetes, sendo muito útil, até mesmo indispensável, para aquelas pessoas que utilizam como forma de tratamento a terapia com múltiplas doses de insulina ou sistema de infusão contínua de insulina, onde esta poderá ser ajustada, baseada no que a cada pessoa consome de alimentos.
Itens indispensáveis para utilizar a contagem de carboidratos:

Ótima notícia: o número de fumantes no Brasil caiu da década de 80 pra cá de 30% da população para 17%


O tabagismo é principal causa de morte evitável no mundo.A associação entre o tabagismo e diversos tipos de câncer, bem como, as doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e o acidente vascular cerebral (derrame cerebral), é incontestável.
O risco cardiovascular de um ex-fumante é reduzido em cerca de 50% após 2 anos de abstinência tabágica.Cerca de 10 anos após a cessação total do tabagismo, o risco cadiovascular do ex-fumante é semelhante ao de alguém que nunca fumou.
A prevalência do tabagismo no Brasil entre adultos na década de 80 era cerca de 30%.Atualmente, esta taxa é de aproximadamente 17%.O Brasil têm uma das maiores velocidades de queda no número de fumantes em todo o mundo.Embora os homens continuem fumando mais do que as mulheres, a prevalência do tabagismo no Brasil diminuiu principalmente entre os homens.
Nos Estados Unidos a prevalência do tabagismo é semelhante ao Brasil, no entanto, o aumento do preço dos cigarros foi o principal fator para a diminuição do tabagismo entre os norte-americanos.No Brasil, a redução do tabagismo pode ser atribuída principalmente a alguns fatores:
-Proibição das propagandas de cigarro.
-Instituição da contra propaganda (imagens de advertência nos maços de cigarros).
-Instituição de leis estaduais que proibem o tabagismo em lugares públicos e fechados.
O aumento do preço dos cigarros e a instituição de leis federais antitabagismo poderão contribuir para uma redução ainda maior das taxas de tabagismo no Brasil.

Consumo de frutas e verduras podem evitar cerca de 21 mil mortes por ano de doenças cardíacas, diz pesquisa britânica

Consumo de frutas e verduras pode salvar vidas, aponta pesquisa
Se os britânicos seguissem as recomendações alimentares, principalmente a de consumir cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, 33 mil vidas seriam salvas todos os anos, segundo pesquisa da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Avaliando dados dos quatro países britânicos, os especialistas notaram que o consumo diário de 440 gramas de frutas e outros vegetais e de 18 gramas de fibras, com menos de 3% das calorias vindo das gorduras saturadas, salvaria milhares de vidas na região.
Publicados nesta semana no Journal of Epidemiology and Community Health, os resultados indicaram que o cumprimento das recomendações alimentares evitaria quase 21 mil mortes por doença cardíaca, 5,8 mil mortes por derrames e mais de 6 mil mortes por câncer. Além disso, apenas o aumento no consumo de vegetais poderia salvar mais de 15 mil vidas por ano.
De acordo com os autores, nenhum dos países britânicos alcançou as recomendações alimentares gerais em 2007, com a Escócia e a Irlanda do Norte estando muito longe do objetivo. “Alcançar as recomendações do Reino Unido para a dieta em relação ao consumo de frutas e vegetais (cinco porções por dia) resultaria em benefícios substanciais para a saúde - equivalente aos benefícios que seriam obtidos se a ingestão de sal fosse reduzida para 3,5 g por dia ou a de gordura saturada fosse reduzida para 3% da energia total

Anda precisando de ajuda para manter uma alimentação saudável? Então dá uma olhada nessas 60 dicas!

Se você deseja emagrecer, não sabe por onde começar e pretende partir para o "tudo ou nada", espere um pouco e reflita.Será que vale a pena arriscar a sua saúde para ficar magro rapidamente? Pense bem, será que não é hora de adotar uma alimentação saudável?
O nosso corpo, quando entra em uma alta restrição alimentar, não entende o que está acontecendo. Ele não sabe distinguir se a deficiência energética é porque desejamos ter um corpo mais bonito ou se esperamos ficar mais saudáveis.
Imagine-se no deserto, onde há pouca comida, pouca água. O que acontecerá quando encontrar alimento e bebida? Você sentirá vontade de devorar o mundo e comer tudo que vê pela frente, não é verdade? Nada mais natural, já que o nosso organismo entende que devemos nos preparar para a próxima restrição, armazenando uma parte do que ingerimos, o que dificulta o emagrecimento.
O que isso significa? Que altas restrições alimentares não são boas para você, definitivamente não é alimentação saudável e não irá ajudá-lo a eliminar peso com saúde e muito menos o ajudará no período de manutenção.
Então, esqueça o "tudo ou nada" e siga as próximas 60 dicas para que possa ter uma alimentação saudável e uma vida melhor.

1. Evite dietas milagrosas em que há uma grande eliminação de peso em um curto período de tempo.

2. Não faça uma alimentação baseada em um único tipo de alimento ou nutriente.

Está na terceira idade? Veja dicas de exercícios mais recomendados para essa fase da vida

À medida que a idade vai aumentando, o corpo humano fica mais limitado em questões de movimento, articulação, resistência, etc., por isso as pessoas de terceira idade devem preservar o seu corpo, respeitando os seus limites.
As pessoas da terceira idade devem escolher exercício físico que seja adequado às capacidades cardíacos, pulmonares, articulares e musculares, pois mesmo que tenha praticado exercício físico durante grande parte da sua vida de uma forma regular, chega a uma idade em que as aptidões do corpo humano começam a definhar.

Descubra em qual faixa você deve manter seus batimentos cardíacos durante os exercícios

Para se obter o máximo de benefícios de um exercício aeróbio, você precisa ter certeza de que está dentro do intervalo adequado ao seu coração durante o treino. Aqui está como achar tal faixa e também como ter certeza de que você permaneça no intervalo.
•Subtraia sua idade de 220 (mulheres devem subtrair de 226). Essa é uma orientação geral para uma pessoa com um intervalo de coração em repouso de 70-85 batimentos por minuto. O resultado é sua freqüência cardíaca máxima, em batimentos por minuto.
•Encontre 70% e 80% de sua freqüência cardíaca máxima para conseguir o intervalo adequado ao seu coração. Para aqueles que não tem certeza sobre a matemática, multiplique o número máximo de freqüência cardíaca por 0,7. Esse número é 70% de sua freqüência cardíaca máxima e é taxa mais baixa do intervalo. Agora multiplique sua freqüência cardíaca máxima por 0,8 e encontrar 80% de sua freqüência cardíaca máxima para a taxa mais alta do intervalo.

Como encontrar um exercício de freqüência cardíaca adequado

Para se obter o máximo de benefícios de um exercício aeróbio, você precisa ter certeza de que está dentro do intervalo adequado ao seu coração durante o treino. Aqui está como achar tal faixa e também como ter certeza de que você permaneça no intervalo.
•Subtraia sua idade de 220 (mulheres devem subtrair de 226). Essa é uma orientação geral para uma pessoa com um intervalo de coração em repouso de 70-85 batimentos por minuto. O resultado é sua freqüência cardíaca máxima, em batimentos por minuto.
•Encontre 70% e 80% de sua freqüência cardíaca máxima para conseguir o intervalo adequado ao seu coração. Para aqueles que não tem certeza sobre a matemática, multiplique o número máximo de freqüência cardíaca por 0,7. Esse número é 70% de sua freqüência cardíaca máxima e é taxa mais baixa do intervalo. Agora multiplique sua freqüência cardíaca máxima por 0,8 e encontrar 80% de sua freqüência cardíaca máxima para a taxa mais alta do intervalo.
•Divida seus números por 6. Isso é uma referência fácil quando se toma o pulso durante o treino. Você pode contar seus batimentos cardíacos por 10 segundos e depois verificar seu gráfico para ter certeza de que aqueles números correspondem (seu batimentos em 10 segundos x 6 = batimentos por minuto). Dessa forma você não precisa parar seu treino por um minuto para contar sua freqüência cardíaca.

NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL

A pressão arterial é medida através de aparelhos como o tensiômetro ou esfigmomanômetro e pode ter uma variação relativamente grande sem sair dos níveis de normalidade. Para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, é normal. Já valores iguais ou superiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todo mundo. Meça a sua pressão e compare com a tabela abaixo:

Gripe em diabéticos e hipertensos

1. A gripe

Ao contrário do que muitas pessoas pensam gripe e resfriado não são a mesma coisa. A gripe é causada por um vírus chamado Influenza (gripe): os tipos A, B, e C. Os dois primeiros são os responsáveis pelos surtos sazonais de gripe a cada ano. O tipo C não causa surto. Durante a estação anual da gripe, diferentes tipos de influenza (A e B) e subtipos A circulam entre homens e causam doença. Os vírus da influenza A (H1N1), A (H3N2) e B são incluídos anualmente na vacina contra gripe.
1.1. Doença e diagnósticos:
A gripe é caracterizada por febre alta, calafrio, mal-estar importante, tosse produtiva, obstrução nasal, dor de garganta, cefaléia, mialgia e, freqüentemente, deixa a pessoa acamada. Ao contrário, o resfriado comum é caracterizado por sinais e sintomas mais leves como coriza, espirros, tosse e a febre, quando presente, baixa.
2. Principais complicações clínicas causadas pela gripe:
A maioria das pessoas com gripe se recupera em tempo inferior a duas semanas. Outras, porém desenvolvem complicações que podem levar à internação e ao óbito. Nos EUA, a cada 36 mil pessoas morrem de gripe e mais de 200 mil são internadas em conseqüência das complicações da doença – que costuma ser mais grave para alguns grupos. Crianças menores de 5 anos, idosos e indivíduos que apresentem doenças de base (como asma, diabetes, cardiopatias, DPOC, entre outras) e gestantes são considerados de alto risco.
2.1. Impacto da Gripe:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima entre 10% a 20% da população mundial tenha pelo menos uma gripe a cada ano.

Mortalidade relacionada à gripe (número de mortes/100.000)

• Adultos sadios: 2
• Doença cardiovascular: 104
• Doença pulmonar: 240
• Doença cardiovascular - diabetes associadas: 481
• Doença cardiovascular - pulmonares associadas: 870

Barker WH, Mullooly JP. Pneumonia and influenza deaths during epidemics.Implications for prevention Arch Intern Med 1982;142:85-9

2.3. Porque paciente diabético precisa tomar a vacina contra gripe?

Os diabéticos representam cerca de 10% da população do Brasil, algo próximo a 1,6 milhões de pessoas, sendo que no grupo de pessoas com mais de 60 anos o índice de portadores de diabetes aumenta para expressivos 14%. As infecções descompensam o diabetes, comprometendo o tratamento e aumentando o risco de complicações. Os pacientes com diabetes mellitus têm três vezes maior risco de morte em decorrência de gripe e de pneumonia. Calcula-se que anualmente nos Estados Unidos entre 10 mil e 30 mil diabéticos morram em decorrência de complicações causadas por gripe ou pneumonia. Além disso, durante as epidemias de gripe, a taxa de óbitos de diabéticos aumenta de 5% a 15%. Os índices totais de mortalidade deste grupo são de aproximadamente 12% em decorrência da gripe e podem chegar até 36% em função de infecções pneumocócicas (como pneumonia e septicemia). Pelo referido deve-se ressaltar a importância da vacinação do diabético contra gripe e contra infecções pneumocócicas, o que é corroborado por organismos de saúde nacionais e internacionais.

20 de janeiro de 2011

HIPERTENSÃO - Prevençao e Tratamento

Quem tem parentes hipertensos, está acima do peso, tem mais de 40 anos de idade, é portador de diabetes ou de outros fatores de risco para as doenças cardiovasculares (como colesterol elevado, tabagismo, estresse) deve medir a pressão regularmente e fazer a prevenção da doença, pois tem maior risco de se tornar hipertenso. Quem já é hipertenso (pressão igual ou acima de 14 por 9) ou tem a pressão arterial limítrofe (acima de 12 por 8 e inferior a 14 por 9) deve fazer controle médico periódico e seguir as orientações dadas por aquele profissional. Para prevenir e controlar a hipertensão, é importante fazer atividades físicas regulares (de pelo menos 30 minutos ao dia, 3 ou mais vezes por semana), reduzir o consumo de sal da alimentação (não use o saleiro, evite alimentos prontos e industrializados, utilize outros temperos), manter o peso adequado (reduzir o peso se tiver sobrepeso ou obesidade), controlar o estresse (sono adequado, controle da ansiedade e depressão, relaxamento) e, se necessário, utilizar medicamentos prescritos pelo médico de forma constante. A maioria dos hipertensos, mesmo com hábitos saudáveis, precisa utilizar medicamentos. Os princípios ativos mais modernos não causam efeitos colaterais importantes e protegem os órgãos vitais (coração, cérebro, rins, olhos e artérias) dos riscos da hipertensão.
Doenças que mais vitimam no Brasil

Soro do leite reduz pressão arterial

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, revelou que bebidas suplementadas com proteínas do soro do leite podem reduzir significativamente a pressão sanguínea elevada, reduzindo o risco de doenças cardíacas e limitando os problemas cardíacos fatais em 35 ou 40 %.
Resultados da pesquisa mostraram que doses diárias da substância promoveram uma redução de seis pontos na pressão arterial média de homens e mulheres com níveis elevados de pressão arterial sistólica e diastólica.
Uma vantagem observada pelos pesquisadores é que o suplemento, entregue em bebidas com sabor de frutas durante o estudo, não promoveu a redução da pressão arterial em indivíduos que não tinham a pressão elevada.
O soro do leite contém proteínas, lactose, minerais (cálcio, fósforo, magnésio, zinco), vitaminas, e traços de gordura do leite.

Diabéticos treinados para cuidar de si próprios têm menos riscos de sofrer complicações

Hospital Albert Einstein destaca em artigo na VEJA, a importância do tratamento dos diabéticos.
O auto cuidado é a chave para prevenir o diabetes tipos 2 e para melhorar a qualidade de vida de quem já tem o problema.
Com incidência Crescente, o diabetes já adquire características de pandemia. A Organização Mundial de Saúde prevê que o número de casos duplique até 2023. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes a doença afeta cerca de 12% da população entre 30 e 69 anos. Desse total, metade ignora que tem diabetes e apenas uma minoria está com o problema bem controlado. Por quê? Principalmente porque faltam o conhecimento e a motivação para se cuidar melhor.
O auto cuidado é a chave para prevenir o diabetes tipo 2, que responde por 90% dos casos e atinge principalmente adultos. Seu desenvolvimento está associado ao ganho de gordura abdominal, e a gordura afeta a ação da insulina, tornando-a menos eficiente na função de transportar a glicose do sangue para dentro das células.
Para compensar essa dedução de eficiência, o pâncreas produz mais insulina e acaba sobrecarregando suas células, que morrem precocemente. Após 10 anos, em média, o organismo perderá perto de 50% dessas células e com elas a capacidade de processar a glicose, elevando sua concentração no sangue até caracterizar o diabetes.

18 de janeiro de 2011

Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial é reconhecida mundialmente como o principal fator de mortalidade por causas não comunicáveis e a sua prevalência continua aumentando praticamente em todos os países.
Neste aspecto o Brasil não difere da comunidade internacional: entre nós a hipertensão já atinge quase 35% da população adulta e as perspectivas apontam para um crescimento continuado desta doença. Vários aspectos ao lado da genética concorrem para o contínuo crescimento nas taxas de hipertensão tais como o estilo de vida especialmente das áreas mais urbanizadas, os hábitos de vida não saudáveis, o envelhecimento e maior sobrevida da população permitindo assim a exposição mais prolongada da população aos fatores de risco para a doença hipertensiva. Como conseqüência da hipertensão arterial, surgem as assim chamadas lesões de órgão alvo que determinam a morbidade e mortalidade cardiovascular. Como sabemos no Brasil a mortalidade cardiovascular cujo principal determinante é a hipertensão arterial responde por cerca de mais de um terço da mortalidade total observada no nosso país.
Além disto sabemos que a hipertensão arterial na imensa maioria das vezes não se apresenta com entidade isolada, mas sim carrega consigo outras patologias ou fatores do risco cardiovascular tais como o diabetes melito, obesidade, distúrbios dos metabolismos dos carboidratos e dos lipídios, distúrbios da coagulação, alterações inflamatórias e do crescimento vascular que em última análise funcionam como propulsores para instalação e progressão da doença aterosclerótica com conseqüente isquemia e falência parcial ou total dos diferentes setores do sistema cardiovascular e renal.
Em função da magnitude deste problema, há várias décadas, entidades científicas e universitárias ao redor do mundo vem promovendo o incentivo para o estudo e compreensão da epidemiologia, fisiopatologia, abordagem, tratamento e a prevenção da hipertensão com a mais ampla divulgação do conhecimento adquirido através da publicação de artigos científicos, relatos de experiência e principalmente troca de informações por de uma miríade de encontros científicos.  Estamos, aqui para mostra como a prevenção, educação e controle, é importante para nossa população.

Dra Karla Daniela

Comer muito sal na gravidez pode gerar filhos hipertensos, diz pesquisa da USP

Uma dieta com elevado consumo de sal durante a gestação poderá gerar indivíduos que, na idade adulta, terão hipertensão arterial. Por outro lado, se o consumo de sal durante a gravidez for baixo, o problema pode ser o desenvolvimento de resistência à insulina.
Esses são alguns dos resultados obtidos em estudos feitos com ratos pela equipe do professor Joel Claudio Heimann, livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que investiga os efeitos das alterações no ambiente perinatal, que engloba o período gestacional até o final da lactação.
O trabalho de pesquisa faz parte do projeto temático \"O sistema renina-angiotensina em prole de mães submetidas a alterações no ambiente perinatal\", coordenado por Heimann e apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
“É importante frisar que esses resultados não significam necessariamente o aumento da mortalidade dos ratos na idade adulta”, disse Heimann à Agência Fapesp, salientando também que a pesquisa não pode ser extrapolada para humanos sem estudos adicionais de validação dos resultados no homem.

Diabetes no Idoso: Risco de amputação e cegueira

É possível adquirir diabetes conforme o envelhecimento?

De 90 a 95% dos casos de diabetes correspondem aos diabéticos do tipo 2, que ocorre predominantemente em indivíduos adultos após a quarta década de vida, e a sua incidência é maior com o aumento da idade. Enquanto a prevalência geral do diabetes na população em geral é de aproximadamente 12%, nas faixas etárias acima de 69 anos esses valores podem atingir entre 20 e 25%, o que significa que na população idosa acima desta faixa etária uma em cada 4 ou 5 pessoas é diabética.

Qual é a taxa normal de açúcar no sangue de uma pessoa idosa?

Os valores diagnósticos para o diabetes independem da idade do paciente. Como nas demais pessoas, os valores de glicemia no jejum iguais ou superiores a 99 mg indicam uma anormalidade dos níveis glicêmicos. O que pode mudar com relação aos idosos são os critérios de rigor e alvos do tratamento.

Idosos diabéticos são mais propensos a pegar gripe? Por quê?

Indivíduos idosos são mais vulneráveis aos efeitos da gripe. Pacientes diabéticos mal controlados são mais susceptíveis a contrair quadros infecciosos, incluindo os estados gripais. Portanto, recomenda-se maiores cuidados com pacientes diabéticos idosos no sentido de evitar contrair gripe e recomenda-se vacinação específica quando disponível.

O que pode acontecer na união gripe + diabetes?

Diabetes no Idoso

A Diabetes Mellitus é a doença que cursa com disfunção das células Beta pancreáticas, responsáveis pela secreção de insulina, ocasionando uma perda da homeostase da glicose no organismo.A doença tem a mesma fisiopatogenia seja no individuo jovem, seja no idoso, porém diferente da idade precoce o surgimento em fase tardia da vida esta mais relacionado com o aumento da resistência insulínica, Diabetes Tipo 2, do que a forma auto-imune, Diabetes Tipo 1.
O idoso que torna-se diabético ou o diabético que envelhece merecem atenção especial, pois com a doença aumenta a chance de complicações agudas e crônicas. O risco de complicações agudas como hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios hidroeletroliticos, síndromes coronarianas e infecções, podem levar a alteração do estado mental com o surgimento de Delirium.
O tratamento do idoso diabético tem aspectos relevantes como o status funcional, comorbidades, expectativa de vida e suporte social, que influenciam a estratégia terapêutica.O controle glicemico é fundamental para a manutenção da boa qualidade de vida e prevenção de complicações, sendo monitorado pelos níveis da glicemia e Hemoglobina glicosilada com alvos diferentes conforme o padrão seguido por Sociedades de Especialidade Médica ou Organização Mundial de Saúde. Discussões à parte, no idoso a manutenção de alvos glicemicos rigorosos podem trazer efeitos indesejáveis com aumento do risco de hipoglicemia.
A escolha da droga deve ser individualizada tendo em foco a meia vida, forma de metabolização e excreção. Grupos de drogas que induzem hipoglicemia como as sulfonilureias e com risco de acidose lática como as biguanidas devem ter seu uso cauteloso com acompanhamento da função renal, hepática e interações medicamentosas para prevenir possíveis efeitos adversos.

17 de janeiro de 2011

Alimentação e Hipertensão (Pressão Alta)

Quando pensamos em hipertensão arterial não podemos esquecer de sua relação com o excesso de sal. Muitas vezes, quando o médico aconselha tirar o sal da comida, pensamos apenas no sal da preparação dos alimentos. Mas será que é somente aí que encontramos o sódio? Não podemos esquecer que a substância do sal, o sódio, nem sempre tem o gosto salgado. É só pensarmos no catchup, na mostarda e no refrigerante.
Quando vamos ao supermercado estamos rodeados de produtos riquíssimos em sódio. O tempero pronto industrializado, que dá aquele sabor diferenciado ao alimento, é um ótimo exemplo disso. Além de conter muito sódio, é riquíssimo em gorduras ruins que são prejudiciais ao coração. Os produtos congelados, que são tão práticos e se encaixam perfeitamente à nossa rotina do dia a dia, como a lasanha, a pizza, entre outros, possuem uma quantidade excessiva de sódio. Quem nunca ficou deslumbrado na seção dos frios? São tantas as opções. Mortadella, presunto, peito de perú, mussarela, queijo prato, apresuntado, salame, rosbife. Todos são ricos em sódio. A salsicha, lingüiça, nuggets, peixes empanados, hambúrguer, almôndega, conservas, molhos prontos, carne seca, bacalhau não podiam ser diferentes ou seja, todos são ricos em sódio.
Mas será que sobra algo para comermos?
Sobra sim!
Para temperar basta utilizar temperos naturais. Vamos conhecer um pouco mais sobre eles?


  ALHO – ajuda a melhorar sistema imunológico, reduz colesterol ruim, aumenta o colesterol bom e previne câncer.




Dosagem de Glicose

Outros nomes: açúcar no sangue, glicemia, glicemia de jejum, glicose no sangue.

Formalmente conhecida como: glicemia

Qual o significado dos níveis de glicose no sangue?

A glicose é um açúcar simples que serve como a principal fonte da energia para o corpo. Os carboidratos que nós comemos são quebrados na forma de glicose (e alguns outros açúcares simples), absorvidos pelo intestino delgado e distribuídos por todo o corpo pela corrente sanguínea. A maioria das células do corpo necessita de glicose para a produção de energia; o cérebro e as células do sistema nervoso são as mais exigentes.

O uso da glicose pelo corpo depende da disponibilidade de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina age transportando a glicose para dentro das células, estimula

Dieta para Diabéticos

Comer é essencial à vida, mas um diagnóstico de diabetes pode fazer o simples ato de comer parecer extremamente complicado.

Entretanto, um diagnóstico de diabetes não significa que você tem que entrar em uma “dieta diabética” restritiva. Significa apenas que você tem que prestar muita atenção ao efeito dos alimentos sobre o seu corpo. Quando você sabe como os alimentos afetam o seu corpo, você pode ajustar os tipos e quantidades que pode comer de modo a manter os seus níveis de glicose no sangue dentro da faixa considerada como normal.

16 de janeiro de 2011

Sensores sem fio prometem a diabéticos leitura não-invasiva de açúcar no sangue

Sistema biossensor lê níveis de glicose sem romper a pele
© ECHO THERAPEUTICS
Sistema raspa superfície da pele e biossensor de glicose é aplicado nesse ponto

Para muitos diabéticos, a desagradável tarefa de tirar sangue várias vezes por dia, a fim de verificar os níveis de glicose no sangue, faz parte da vida. Os esforços para desenvolver dispositivos que possam testar a glicemia, sem a necessidade de picar os dedos várias vezes, não apresentou resultados satisfatórios até agora por causa de dúvidas sobre a precisão, bem como queixas sobre a irritação da pele. Uma empresa tem a esperança de resolver esses problemas com um sensor bioquímico que adere à pele como um curativo e manda leitura contínua da glicose do sangue para um dispositivo portátil sem fio.

Um bom nível de glicose no sangue é essencial para a saúde de um indivíduo, especialmente diabéticos, cujos corpos produzem nenhum ou

PÂNCREAS ARTIFICIAL, INVESTINDO PARA VIRAR REALIDADE

Pâncreas artificial ajuda 11 pacientes com diabetes a regular açúcar - Folha Ciência (15/04/2010)
Revista científica divulga resultado do teste com pâncreas artificial (Jornal Nacional, 14 de abril de 2010)
Pâncreas artificial pode ser realidade dentro de quatro anos (Ciência Hoje, 15 de abril de 2010)

O Juvenile Diabetes Research Foundation International, que financia diversos programas que buscam a cura para o diabetes, divulga no site abaixo resultado de seus investimentos em parceria com a Universidade da Virginia, para o desenvolvimento do tão sonhado pâncreas artificial.

INSULINA INALÁVEL, SERÁ QUE AGORA DARÁ CERTO?

Como muitos devem se lembrar há aproximadamente 5 anos, depois de decadas de expectativa a Pfizer lançou e iniciou a comercialização no mundo todos da primeira insulina inalável. Chamava-se Exhubera. Muitos, apesar do custo dos bliters de pó de insulina e do tamanho do inalador, prontamente adquiriram a novidade. Porém, em poucos meses a empresa alegou não estar tendo o retorno financeiro esperado e retirou a novidade do mercado global. Outras empresas líderes em diabetes, como a Elli Lilly e a Novo Nordisk, que estavam desenvolvendo tecnologias semelhantes, cancelaram imediatamente suas pesquisas.




"DIA DO BEM ESTA DO BOMBEIRO MILITAR" Promovido pelo Comando Operacional do CBMDF e SOMOS12POR8.


No dia 08 de dezembro de 2010 foi realizado no 2º Grupamento de Bombeiro Militar de Taguatinga o "Dia do Bem Estar do Bombeiro Militar" promovido pelo Comando Operacional do CBMDF e SOMOS12POR8, apresentando as mais diversas atividades no intuito de oferecer aos bombeiros e a seus familiares um dia de lazer e confraternização.